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(a lista de artigos e sites que pesquisei, para elaborar esta HP, encontra-se no final deste texto de introdução) 

 

 

Uma paciente busca, via Internet, nos possibilita hoje tomar conhecimento de inúmeras publicações sobre as seitas japonesas, incluindo-se a Sûkyô Mahikari, tais como os artigos, em inglês:  «An Introduction to the Japanese New Religions» de Trevor Astley, da Universidade Nanzan, «Japanese New Religious Movements» de  Ian Reader,  «The Crux of the Cross» de  Peter Knecht, que  discorre sobre a cruz como o símbolo central, tanto na Sûkyô Mahikari quanto na Sekai Mahikari Bunmei Kyôdan e o «The Phoenix Flies West: The Dynamics of the Inculturation of Mahikari in Western Europe » de  Catherine Cornille.

Entre as publicações de língua inglesa destaco as seguintes:

* Dojo: Magic and Exorcism in Modern Japan (Dojo: Magia e Exorcismo no Japão Moderno) - Autor: Winston Bradley Davis - 1980.


* All The Emperors Men (Todos os Homens do Imperador) - Autor: Garry A Greenwood (ex-dojo cho da Austrália) - 1995 (livro eletrônico agora disponibilizado pela Amazon e que também pode ser baixado aqui: http://www.culthelp.info/index.php?option=com_content&task=view&id=5691&Itemid=11)


* Spirits, Selves and Subjectivity in a Japanese New Religion: The Cultural Psychology of Belief in Sukyo Mahikari (Espíritos, o Eu e a Subjetividade em uma Nova Religião Japonesa: A Psicologia Cultural da Sukyo Mahikari) - Autor: Brian J. McVeigh - 1997.

Winston Davis, autor do livro Dojo: Magia e Exorcismo no Japão Moderno, analisou muito bem a imposição de mão em seu livro e sugere que a «luz divina» tem como base a influência psicológica da magia e bruxaria, situação na qual se condiciona as pessoas a responderem a um estímulo exterior, mantido e criado pela seita. O que faz, então, com que as pessoas se mantenham tão interessadas?

Colocando de lado o medo subliminar, provavelmente isto ocorre porque as pessoas ficam interessadas pelos resultados de transmitir e receber a luz. Qualquer coisa boa ou ruim é vista como um presente da luz. É a situação ganha-ganha(win-win) para a seita, pois se uma pessoa se sente melhor a luz está funcionando e se sente mal,  a luz está derretendo as toxinas.

Já o público japonês dispõe de uma extensa bibliografia sobre os movimentos sectários ou seitas, assim como de sites relacionados à Sûkyô Mahikari, onde se destaca a versão japonesa do site Mahikari Revelada, que evoluiu hoje para um imenso «quadro de avisos» virtual, onde kumitê e ex-kumitê, veteranos e iniciantes, postam tudo o que vivenciaram sobre a seita.

Existe também a Associação de Vítimas da Mahikari (Mahikari Higaisha no Kai), constante de um site maior, intitulado Site de Links para as Entidades da linhagem Mahikari (http://ruliruli.web.fc2.com/), que reúne praticamente todas as informações relacionadas às seitas Mahikari.

A existência, inclusive, de uma Sociedade Japonesa para Prevenção de Cultos e Resgate (http://www.jscpr.org) mostra que o país, onde os movimentos sectários vêm florescendo desde a era Tokugawa (1820), não só está bastante familiarizado com eles, como também os consideram prejudiciais.

De fato, quando ingressei na seita,um amigo japonês e um parente de nacionalidade japonesa foram os que manifestaram maior preocupação, alertando-me sobre a natureza falaciosa dessas seitas e de como os seus seguidores são malvistos na sociedade japonesa, sendo considerados individuos fracos ou excêntricos e, quase sempre, alvos de gozação.

À época, em parte sob o efeito do controle mental exercido pela entidade, mas muito mais pelo idealismo de buscar uma solução efetiva para os problemas como a doença, a miséria e os conflitos, que pareciam nunca acabar, apesar de tanto progresso tecnológico e científico, justifiquei a eles e a mim mesma a validade dessa «supra-religião», com uma proposta que me pareceu inédita.


Diz-se que Freud, como pensador evolucionista, pensava que só quando a civilização ascendesse à maturidade psíquica é que descartaria os mecanismos infantis ou alienantes cuja matriz é a religião.

Segundo o fundador da psicanálise, a religião infantiliza as pessoas e as arrasta ao delírio de massa.

O homem não poderia viver nesse estado de infantilismo para sempre, daí a urgente necessidade de um projeto de uma "educação para a realidade", que fortaleceria a vida intelectual, facilitando o acesso de todos ao conhecimento científico, por ser este verdadeiro.

Ademais, a religião não fez e nem faz as pessoas felizes, mas, dá-lhes uma ilusão de felicidade; sem dúvida, ela tem o poder de controlar os impulsos primitivos psicossexuais e proporciona alguma direção moral, que costuma ir além do necessário, ou seja, reprimindo o potencial criativo ou de prazer genuíno das pessoas.

Quando finalmente me dei conta da «realidade» e encetei a perturbadora jornada em busca de respostas, deparei-me com inúmeros e interessantes análises ou estudos sobre esses fenômenos místicos. Clique nos titulos abaixo para ler o conteúdo.

 

Kyôiku Chokugo (decreto imperial sobre educação)

 

Imposição de Mãos

 

Fosfenismo - uma alternativa para o verdadeiro esoterismo

 

Sobre fanatismo

 

O capacete de Deus

 

Medicina Vibracional

 

Mãos de Luz

 

O ser humano imperfeito

 

Efeitos placebo e nocebo

 

A Carta de Deus de Einstein








 

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