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Ligações Suspeitas

Para quem considera a Sûkyô Mahikari como mais uma religião não seria nenhuma novidade ver o nome da seita vinculada a certas organizações e partidos políticos, uma vez que a mancomunação das religiões com o poder sempre existiu desde o início da história das religiões.

 

Ocorre que, como o próprio nome diz, a Sûkyô Mahikari não é religião, não se considera como tal e a sua principal missão é a de supostamente corrigir os erros que a humanidade veio cometendo até agora, entre as quais a criação de religiões sem nenhum poder de salvação ou purificação espiritual.

 

Esta missão, chamada pela seita de Sûmei Godô Yosuka no Michi (ou Yosuka Jûdô), é a de unificar as 5 principais religiões e estabelecer a TE-OC-RA-CIA, explicada como um sistema divino de administração do mundo, onde o TE («mão» em japonês) seria a mão de Deus e OC ou OKU (verbo «colocar» em japonês)seria esta mão de Deus colocada sobre o mundo, significando o estabelecimento de um sistema político divino, em substituição ao sistema político humano.

 

Sendo assim, não apenas porque a Sûkyô Mahikari não é religião, mas principalmente devido à missão acima, causa-me estranheza a existência de ligações entre a seita e partidos políticos ou o apoio a determinados políticos, sob forma de campanha entre os kumitê e até suspeita, quando esses partidos e políticos não são exatamente modelos de conduta e princípios na sociedade humana, dignos de fazerem parceria com «Deus».

 

Vale lembrar, contudo, que o termo teocracia  significa, na verdade,  um sistema de governo em que as ações políticas, jurídicas e policiais são submetidas às normas de alguma religião.


O poder teocrático pode ser exercido direta ou indiretamente pelos clérigos de uma religião : os governantes, juízes e demais autoridades podem ser os próprios líderes religiosos ou podem ser cidadãos leigos submetidos ao controle dos clérigos (como ocorre atualmente no Irã, onde os chefes de governo, estado e poder judiciário estão submetidos ao aiatolá e ao conselho dos clérigos) (fonte: Wikipédia).

 

Já que a SMBK e a SM são criações humanas, deduz-se que a intenção das duas é implantar um sistema de governo em que ambas irão exercer o poder, através dos seus donos ou os Oshienushi. De fato, tudo parece confirmar esse raciocínio se observarmos a relação da seita não apenas com os partidos políticos e políticos, mas também com indivíduos e organizações suspeitos.

 

 

Céus Brilhantes: Testagem Top Secreta de Armas?

 

(extraído do artigo de Harry Mason, geologista e geofisicista nascido no Reino Unido e residente em Perth, Austrália)

 

Banjawarn é , sem dúvida, a área de estação mais isolada na região leste dos campos dourados da Austrália Ocidental. Esta estação de ovelhas tem conquistado notoriedade desde sua compra no ano [1993] pela seita japonesa Aum Suprema Verdade (Aum Shinrikyo) – famosa pelo ataque de 1995 no metrô de Tóquio, com o gás Sarin.


Uma pesquisa mostrou que um representante da seita japonesa Aum Suprema Verdade – o vice líder Hayakawa – tinha estado inspecionando estações de ovelhas à venda nas proximidades,inclusive Banjawarn, no início de abril de 1993.


Foi relatado na mídia, em 1995, que os membros da seita Aum tinham feito testes com o gás sarin em carneiros naquela localidade – como um prelúdio ao ataque de 20 de março de 1995.


O vice líder da seita Aum, Kiyohide Hayakawa, visitou Perth em abril de 1993. Auxiliado pela agente da seita baseada em Perth, a japonesa Yasuko Shimada, pertencente também à seita Mahikari, alugou um avião leve e voou com um consultor imobiliário de Perth (o nipo-australiano, Micky Webb) à região nordeste dos campos de ouro, para ver várias estações de carneiro que estavam à venda.


O contrato de compra de Banjawarn foi assinado no dia 23 de abril de 1993. (continuação....)

 

 

O Reisen Hodji pago pelo partido político

 

 

Através do Relatório de Fundo Político, anunciado pelo Comitê Administrativo da Eleição de Tokyo, descobriu-se que o oitavo distrito eleitoral de Tokyo, cujo representante é o secretário geral Nobuteru Ishihara (kumitê e filho do ex-governador de Tokyo, Shintaro Ishihara) do Partido Liberal-Democrata, pagou até agora mais de 360 mil yens à entidade religiosa Sukyô Mahikari.


O escritório de Ishihara não forneceu explicações sobre o pagamento nem o seu objetivo, mas justificou dizendo que a contabilidade do fundo de financiamento político está sendo processado e relatado segundo a lei, não vendo necessidade de responder sobre detalhes não constantes do relatório.


Pelo relatório, de fevereiro a novembro de 2010 o distrito eleitoral fez seis pagamentos à SM, no total de 161.600 yens e no ano anterior fez oito pagamentos, somando cerca de 200 mil yens.


«Segundo a HP da entidade, a Sukyô Mahikari é uma crença que venera Deus SU, da criação do céu e da terra. A sua matriz fica na cidade de Takayama, província de Gifu, possuindo cerca de 1.000 filiais em todo o país e 300 filiais no exterior, com cerca de um milhão de seguidores no total» reportou um jornal japonês.


O professor de Direito (ciência política) da Universidade do Japão, Tomoaki Iwai, aponta para o fato de que «se o gasto é parte da atividade política, como aquisição de revistas, pode-se dizer que é justificável, porém se é pagamento como membro de entidade religiosa é de caráter particular e deve ser arcado pelo próprio membro».


Salientou ainda que «somente pelo relatório do balanço é difícil saber a natureza da despesa, sendo necessário explicar o motivo de uma organização política ter de pagar esse tipo de despesa».

 

Homenageada pelo partido político

 

Durante a 70ª Convenção do Partido Liberal Democrata(PLD) japonês, realizada em 2003 e que celebrou também o 4º ano da coligação entre os partidos Novo Komeitô e o PLD, foram homenageadas algumas entidades religiosas, entre as quais a MOA International (Messiânica) e a Sûkyô Mahikari, ficando clara a intenção dos dois partidos de agradar ou se aproximar dessas entidades.

 

O PLD outrora tão popular, que esteve 60 anos no poder, nos dias atuais não consegue mais garantir a maioria nas duas camaras (alta e baixa) do parlamento sem os votos da seita Sôka Gakkai (ver a categoria Movimentos Sectários). Neste sentido, a Sôka Gakkai e o partido criado por ela, o Komeitô (agora transformado em Novo Komeitô), constituem-se o próprio equipamento de manutenção da vida do regime, e a fusão entre o PLD e o Komeitô está progredindo rapidamente.

 

A coligação no poder no Japão, formada pelo Partido Liberal Democrata (PLD) do primeiro-ministro, Shinzo Abe, e o Novo Komeito, conquistou a maioria no Senado, ao obter 76 dos 121 assentos em disputa nas eleições de julho de 2013.


O partido Novo Komeito conseguiu 11 lugares, a juntar aos nove que detinha, pelo que, em conjunto, as duas formações asseguraram um total de 135 dos 242 assentos do Senado, acima dos 129 necessários para obterem a maioria absoluta, o  que lhes confere o controle das duas Câmaras (Senado e Dieta).


A conduta da Sukyô Mahikari, que compareceu, pressurosamente, para receber a homenagem, revela a sua intenção em apoiar (para eventualmente auferir vantagem) o partido no poder, mesmo que este esteja ligado a uma seita perniciosa como é a Sôka Gakkai.

 

Enquanto isso, no Brasil.....

 

Para os que duvidam dessa intenção, o Oshiehushi III, que antes era conhecido como Kôya e agora mudou de nome para Kôo, em pessoa, deu-se ao trabalho de vir do Japão até o Brasil, em setembro deste ano (2013), somente para receber uma homenagem semelhante, da parte da Assembléia Legislativa de São Paulo (ALESP) que cometeu a besteira de criar o Dia Estadual da Sûkyô Mahikari, conforme poderão ver por esta reportagem.


A fim de lembrar aos nobres deputados do grande equívoco cometido, enviei-lhes uma carta de desagravo e repúdio, representando os ex-kumitê prejudicados pela seita,  conforme poderão ver aqui.


O fato intrigante é que o deputado que fez a proposição e que não deve ser kumitê, pois desconhece até mesmo o básico do dogma mahikariano,teve essa brilhante idéia de promover a seita, o que me suscitou suspeita de «tráfico de influência» e não deu outra!

 

Segundo informações que recebí de um kumitê, esse deputado Jooji Hato, que fez a proposição sobre o Dia Estadual da SM não tem «ficha limpa», ou seja, foi acusado de praticar atos, que só vieram a confirmar a minha suspeita.


Vejam com os próprios olhos:
 
http://kmspagu.wordpress.com/2009/12/18/mais-dois-vereadores-sao-cassados-em-sao-paulo/
 
http://www.conjur.com.br/2005-jan-26/mp_denuncia_jooji_hato_ingerencia_politica_pas
 

http://www.dgabc.com.br/Noticia/428546/jooji-hato-e-acusado-de-usar-servidores-em-campanha
 
http://www2.glb.com.br/manchetes/noticias.asp?195224

 

 

Texugos da mesma toca

 

Esse mesmo kumitê que me forneceu essas informações diz que em 2008,  por ocasião do Shunensai da SM na América Latina, estivem presentes o ex-prefeito Gilberto Kassab e o ex-vereador Ushitaro Kamiya para entregar o título de "cidadão paulistano" ao então Odairi, atual Oshienushi.


O ato em si foi motivo de alegria por parte dos kumites, que viram o representante maior da entidade sendo reconhecido pelo poder público.
 
Acontece que algumas semanas depois apareceu um monte de "santinho" do Sr. Kamiya com fotos do Oshienushi no balcão de recepção do shidô-bu, surpreendendo até os próprios kumitê, pois como é que a entidade permitiu usar a imagem do seu representante maior, representante do Deus Yonimasu-Ooamatsu para fazer propaganda política?!

 

Agora vejam que coincidência interessante: o ex-vereador Ushitaro Kamiya foi quem fez a poposição da criação do Dia da Sûkyô Mahikari em âmbito municipal, conforme reportagem do São Paulo Shinbun e assim como o Jooji Hato, não tem ficha limpa, acumulando em seu curriculo nada elogioso uma cassação. Veja o porque aqui.

 

Isto talvez explique porque ele conseguiu construir «um verdadeiro palácio imperial de 6 milhões, na Serra da Cantareira, em estilo japonês, com três andares, dois elevadores panorâmicos, três suítes, salão de jogos, sala de meditação e, ainda, uma cascata de pedra que desemboca nos jardins da casa que, sozinha, custou R$ 200 mil!!!

A mansão não consta na relação de bens entregue à Justiça Eleitoral e não foi declarada no imposto de renda do vereador, que preferiu colocar o imóvel no nome do cunhado» segundo a notícia.

 

Existe um ditado japonês que diz «onaji ana no mujina» que, em tradução literal seria «texugos da mesma toca» e que é usado para apontar os indivíduos que fazem parte de uma mesma gangue de malfeitores, mas penso que esta expressão se encaixa perfeitamente para este trio Hato-Kassab-Kamiya.

 

E não adianta os kumitê quererem se justificar dizendo que a cassação deles foi revertida pela justiça porque no Brasil, como lí em um blog, «as doações para campanhas eleitorais são uma espécie de suborno antecipado. Viraram  praxe, um “clássico” da falta de ética que, futuramente, nós é que pagaremos».

 

Pelo visto, os kumitê pagarão mais caro ainda.

 

 

Círculos camuflados

 

 

Em vez de perderem tempo em justificações furadas, os kumitê deveriam ficar de olho nas movimentações suspeitas dos políticos máu-caráter e o envolvimento dos membros da seita com eles, principalmente os jovens, como atesta a criação do Projeto J55, que conforme explicação de um mahikaritai-in, é «um projeto do mahikari-tai e kumites veteranos, a fim de criar um grupo de jovens corretos interessados na execução de uma política limpa e honesta».


A sigla J55 é justificada como sendo Jovem 55 (5+5=10) 10 = Deus, porém também se deve ao fato do PSD (do Kassab) ter-lhes dado o apoio através do candidato a Vereador (não eleito)Joceli Silva (kumitê e ex-mahikari-taityô).

 

Apesar de afirmarem ser apartidário, sem a obrigatoriedade dos seus membros votarem no PSD, eu diria que «este filme já foi visto» antes, pois o Mahikari-tai japonês atua nos campus universitários, sob o nome de LH Associação de Pesquisa Yôkô(LH Yôkô Kenkyûkai) e não Sûkyô Mahikari.

 

Segundo a Wikipédia, LH Yôkô Kenkyûkai integra a categoria dos «círculos camuflados» (gisô circle), que se caracterizam por desenvolverem atividades diferentes das declaradas, principalmente junto aos círculos universitários, aliciando agressivamente os estudantes nos seus campus, de tal modo que as universidades vêm emitindo alerta aos seus estudantes contra esses círculos.

 

Conforme escreví no tópico Controle da Mente, os mahikaritai-in são instruídos a agir dentro das universidades sob a fachada de LH Amigos Yôkôshi (ou Yôkô Kenkyûkai) para não despertar suspeitas.

 

 

 

 

 

 

 

 

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