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Batalha judicial

 

 

Através da leitura do livro «Shinkô Shûkyô no Shôtai (A verdadeira natureza das novas religiões)», editôra Apple, de Kazuhiro Hayakawa, da pesquisa no site da Sekai Mahikari Bunmei Kyodan, que o disponibilizou, durante algum tempo, sob o título de « A Verdade sobre o Caso Entre as Duas Seitas Mahikari» (em inglês) e, principalmente, através da leitura do parecer do advogado Masao Ono, constante do 「Shûkyô Hô (Lei Religiosa)」(revista publicada pela Sociedade da Lei Religiosa (Shûkyô Hô Gakkai) Nº5 (1986.11) págs. 25-42) podemos obter a descrição detalhada da batalha judicial travada entre o legítimo sucessor de Kôtama, Sakae Sekiguchi e a suposta filha adotiva deste, Kôko (Keiju, Keishu ou Seishu), graças à conspiração ou trama urdida pelos dirigentes superiores.

 

(Leia aqui a tradução parcial do parecer do advogado)

Entretanto, houve um fato intrigante, que coloca em dúvida a ingenuidade de Keishu: após a morte de Kôtama, um memorando supostamente escrito pelo Oshienushi Primeiro foi descoberto na residência Motomitamaza Atami pela Kôko Okada, que apressou-se em mostrá-lo aos diretores Tomomori, Yamamoto e outros assessores próximos.

Entre outras coisas, no memorando podia-se ler algo como :"Dê o Yo-no-Mitama à minha filha", interpretada imediatamente como uma ordem divina, vinculando o  Yo-no-Mitama ao "Omitama" que o Oshienushi Primeiro colocou no pescoço da Kôko Okada em 13 de junho, significando que o Yo-no-Mitama era, na verdade, o Omitama a ser utilizado pelo Oshienushi Segundo. Sob essa interpretação, o invisível "Mitama" foi inserido no mesmo contexto do "Omitama", com a tentativa de se usar o memorando como uma prova de legitimidade da nomeação de Kôko como o Oshienushi Segundo.

Assim, mesmo não recebendo pessoalmente a designação de Oshienushi Segundo, incentivada por seus assessores próximos, Kôko Okada resolveu, repentinamente, assumir essa posição.

 

O memorando, sob a alegação de se constituir uma «revelação divina» sobre a nomeação de Kôko, foi apresentada como prova no tribunal, como veremos adiante, porém refutada pelo juiz pela sua inconsistência e suspeita de má-fé.

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