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Divina ou mundana? (ou Algo de podre no reino de Deus SU)

 

 

As ocorrências abaixo envolvendo a SMBK (Sekai Mahikari Bunmei Kyôdan) e SM(Sukyo Mahikari) comprovam que de divina estas seitas nada tem, muito pelo contrário.

 

 

O Okiyome-shô incendiado

 

No dia 12 de maio de 2005, às 9:20h da manhã, ocorreu um incêndio no Hitoyoshi Okiyome-shô subordinado ao Dojô de grau intermediário de Kumamoto, localizado no bairro Nishi Aida Shimomachi, na cidade de Hitoyoshi, destruindo os dois andares do edifício de cerca de 240 m2.

Na ocasião do incêndio 7 kumitê se encontravam no local, mas conseguiram escapar do fogo sem ferimentos ou queimaduras. A investigação posterior feita pela polícia e o corpo de bombeiros revelou que o fogo começou dentro do armário do 1º andar e que um isqueiro havia sido usado para atear o fogo.

Uma kumitê de pouco mais de 20 anos, que se encontrava no 1º andar, foi considerada suspeita pela polícia e quando interrogada, apresentou um grave quadro de distúrbio mental, tendo um passado de internações em hospícios. A jovem foi considerada incapaz de ser responsabilizada pelo crime e foi reconduzida ao hospício local.

 

(Para dizer a verdade, é espantoso como deparamos com kumitê perturbados mentalmente e em todos os locais, independentemente de país. No okiyome-shô de Kasukabe, na prefeitura de Saitama, por exemplo, conhecí uma kumitê, que frequentava diariamente o Dojô, com quem trocava o okiyome algumas vezes. Certa vez começou a me contar que o ex-marido a controlava à distância, determinando inclusive quando podia usar a toalete e que durante a noite agentes enviados por ele transitavam no seu quarto. Notando algo muito estranho nela, fui conversar com a dojô-tyô (chefe do local), que não apenas me confirmou o distúrbio mental da kumitê, como também a aparente ineficácia (?) do okiyome nela. Contudo, a kumitê ficava muitas vezes sozinha no okiyome-shô, quando todos saíam para fazerem alguma atividade!)

 

Batismo de Água

 

Em março de 2006, o Kawawada Okiyome-shô, da cidade de Sabae, da prefeitura de Fukui, sofreu inundação, com a altura da água chegando a 1 m do nível do chão e o recinto de aplicação do okiyome ficou coberto de lama. O transbordamento do rio Kawawada, que passa atrás do Okiyome-sho, causou a inundação, resultando em fechamento do local.

 

(Este incidente atesta outra falácia da seita, que costuma fazer propaganda do poder do goshintai (quadro divino), dizendo ser capaz de desviar tufões, avalanches, terremotos e toda a sorte de calamidades, protegendo a casa do kumitê que possuir altar com o goshintai. Continuem acreditando e pagando (nos dois sentidos) por ele!)

 

Violando a Lei de Assuntos Farmacêuticos

 

Em março de 2005, a Sekai Mahikari Bunmei Kyôdan (SMBK) foi denunciada  por um advogado, pela suspeita de violação à Lei de Assuntos Farmacêuticos, devido ao conteúdo do panfleto usado no makubari (distribuição em domicílio).

 

Como resultado da perda no processo, a atividade de makubari foi proibida, sendo determinada a obrigatoriedade de comunicação do conteúdo do panfleto de todos os dojôs à matriz.

 

Devido a este incidente, o ensinamento da seita referente à medicina foi alterado, o que pode ter provocado  alteração semelhante na Sukyo Mahikari, cujo ensinamento baseia-se na suposta revelação recebida por Kôtama, fundador da SMBK.

 

 (Faz sentido, pois é fato que a certa altura mudaram totalmente o ensinamento original de Kôtama (ó heresia!), com o próprio Kôo, Oshienushi II da Sukyo Mahikari, recomendando cirurgia para se restabelecer de doenças).

 

Diretores renunciam em protesto

 

Segundo o jornal Asahi Shinbun de 2 de junho de 2007,a  venda de uma área designada «zona comercial» em frente à estação de trem Araki na cidade de Abiko, da prefeitura de Chiba, à entidade Sukyo Mahikari, pela mega empreiteira Kashima (responsável pela coordenação da zona) provocou a renúncia, em protesto, de toda a  diretoria da associação de reajustamento da terra, que promove o desenvolvimento de toda a região.

 

O terreno em questão, de 3.000 m2, localiza-se na saída sul da estação e a transação foi efetuada em junho, entre Kashima e a entidade religiosa Mahikari, que considera a construção de uma filial no local. Apesar de a área ser designada "zona comercial" a fim de  "estabelecer uma zona comercial harmoniosa e vibrante" a construção de sedes religiosas não é proibida.

 

A associação de reajustamento da terra local vinha solicitando à Kashima a recompra do terreno, por considerar a sede religiosa inadequada aos propósitos da zona comercial, porém a empreiteira sempre recusou tal procedimento alegando estar dentro da lei. Por este motivo, toda a diretoria da associação, composta de 14 membros, decidiu entregar o cargo, pois além de não receber nenhum comunicado sobre a venda, considerou a reação da empreiteira pouco honesta.

A recompra do terreno está sendo solicitada também pela associação do bairro.

 

(Se não me engano, essa empreiteira foi a responsável pela construção do SUZA, o templo mundial da Sukyo Mahikari, orçado em 45 bilhões de yens. Pelo visto, a seita e a empreiteira formaram uma parceria bastante lucrativa......)

 

Esbanjando o dinheiro dos fiéis em obras de arte

 

Uma coleção de xilogravuras antigas, denominada Nikushitsu Ukiyo-e Kobari Collection foi adquirida pela Kôko Okada em 2004, pela bagatela de 400 milhões de yens, para enriquecer o acervo do Museu Hikaru Kinenkan da seita.  As xilogravuras foram oferecidas por uma agência, contratada pelo falecido dono de uma das maiores empresas de entrega rápida do Japão (Sagawa), de nome Hirose Watanabe, que quís vendê-las enquanto estava sob fiança no processo de crime de abuso de confiança, no qual acabou sendo condenado a 7 anos de prisão.

 

A empresa Sagawa é conhecida no Japão por seu relacionamento com a máfia japonesa, sistema de trabalho abusivo e também pelo suborno dos políticos e as xilogravuras em questão haviam sido confiscadas pelo seu dono Hirose Watanabe, como pagamento do débito de um cliente.

 

Mesmo ciente desses fatos, a seita não teve escrúpulos em realizar a transação, mandando um funcionário do museu enviar um fax à agência, para pechinchar, dizendo «como pretendemos adquirir a coleção completa, gostariamos que fizesse um abatimento de 20%» (o valor pedido pela agência era de 500 milhões).

 

(Se estes tipos de transação, envolvendo grandes somas de dinheiro, arrancadas dos fiéis, por si sós despertam dúvidas, a questão que surge inevitavelmente é se o museu foi erigido pela Sukyo Mahikari para homenagear Yoshikazu Okada, o fundador da Sekai Mahikari Bunmei Kyôdan ou para fazer propaganda da seita ou ainda, para rivalizar com o museu da Messiânica? Enquanto isso os kumitê fanáticos, como sempre, se revezam no trabalho gratuito de atendimento ao público e manutenção do museu, quando poderiam estar trabalhando para melhorarem as suas vidas!)

 

Porque a seita foi considerada nefasta na Europa

 

A edição de março de 2007 da revista semanal L’Investigateur de Luxenburgo publicou um artigo intitulado «As seitas se espalham pelo mundo a partir de Luxemburgo, graças à generosidade do governo», onde questiona a compra do castelo Ansenbourg, designado como patrimônio cultural do país, pela entidade religiosa Sukyo Mahikari e o fato de seu dono, o conde Gaston D’Ansenbourg, ter se tornado dirigente de mesma.

 

O artigo revela também a existência de suspeita de exigência fraudulenta de vários milhões de francos ao Departamento de  Ajuda Humanitária e Proteção Civil da Comissão Européia (ECHO)  por uma empresa relacionada à entidade e ao conde  e que um dos seguidores da seita, que era professor,  havia sido preso por molestar crianças.

 

O que motivou o artigo foi uma exposição feita pelo parlamentar Claude Adam ao Ministério da Cultura, lançando dúvidas sobre a venda do castelo, uma vez que ele se encontra no meio de florestas e jardins considerados patrimônios culturais, exigindo explicação.

 

De fato, no interior do castelo encontram-se armazenados documentos antigos valiosos, como 1.000 volumes de incunabula (primeiros impressos do final do séc. 15)

 

Infiltração de seitas no sistema europeu

 

Artigo do jornal Le Soir / 27 de outubro de 1998

 

Financiamento, promoção pública, cooperação administrativa: a União, tal como outras instituições é, às vezes, enganada pelas seitas.

 

Para onde nos levará os assuntos de fraudes aumentando na Comissão Européia? As investigações do Departamento de Justiça em Luxemburgo sobre o caso ECHO estão prosseguindo e a Comissão está ficando cada vez mais preocupada, pois surgiram novas revelações sobre auxílios de centenas de milhões de francos belgas, desviadas para países do Oriente.

 

O dilúvio veio do ECHO, " Serviço Humanitário da Comunidade Européia", onde alguns contratos fraudulentos com o consultor PerryLux de Luxemburgo foram revelados. O caso foi apresentado ao gabinete do procurador em Luxemburgo.

 

Uma mulher de nome Marie-Louise Krips trabalhava na PerryLux. Ela era responsável pela gestão financeira e criação de agências da PerryLux e empresas off-shore na Irlanda. Krips é também membro eminente da seita japonesa Sukyo Mahikari, onde ela era encarregada também de tarefas financeiras.

 

Um castelo financiado

 

Uma filial de PerryLux, nomeadamente Harco, foi usada para fornecer o pessoal externo à Comissão em Bruxelas e as empresas off-shore foram usadas para transportar os salários através da Irlanda, para evadir impostos. O volume de negócios de Perry com a Comissão ultrapassou 200 milhões de francos belgas por ano, de acordo com o seu gerente, Claude Perry. Entretanto, números mais elevados foram também mencionados.

 

Bastante preocupante: Harco alugou instalações para a empresa Wartinsart, de propriedade do conde de Ansemburg, que é nada mais do que o presidente da seita Mahikari para a Europa. Ele teria conseguido um grupo de trabalhadores externos da Comissão. O caso é ainda mais embaraçoso quando se sabe que muitos funcionários públicos atuais da Comissão primeiro serviram na linha PerryLux antes de assumirem os cargos.

 

Ainda mais surpreendente: um dos castelos do conde, em Ansemburg, tornou-se o centro europeu da seita. O conde vendeu seu castelo em 1987. E a restauração do jardim do castelo foi financiada diretamente pela Comissão em 1993, no âmbito da política de preservação do patrimônio: 60.000 Ecu, 2,4 milhões de nossos francos. A utilização desses fundos nunca foi controlada. Nenhuma empresa foi solicitada a fazer o trabalho, de acordo com o governo de Luxemburgo. Apenas os membros da seita tem restaurado o lugar de graça, pagando até mesmo dos seus próprios bolsos.

 

A relação entre as instituições europeias e as seitas é ainda mais profunda. Como já foi notado em outras instituições internacionais, podemos temer uma infiltração real.

 

(Devido a essas maracutaias reveladas pela imprensa e investigações houve uma debandada de kumitê europeus à época, mas esse negócio de fazer os kumitê despenderem o dinheiro do próprio bolso e trabalharem para restaurar o castelo, enquanto a seita e o conde embolsavam 2,4 milhões de francos, destinadas à restauração, foi realmente um golpe bem dado, ainda mais que os kumitê babacas jamais iriam suspeitar ou questionar depois.)

 

Comprando os partidos franceses com o dinheiro dos fiéis?

Artigo do jornal Le Soir / de 27 de outubro de 1998

 

A seita Mahikari tem oito centros (ou "dojos") na França. Entre eles, o centro de Nice é um dos mais importantes e durante nossas investigações descobrimos a sua contabilidade de 1993 e 1994. Incrível !

 

Podemos observar que a seita recebeu 2,5 milhões de francos franceses (15 milhões de francos belgas) em mensalidades dos membros em 1993. Mas a seita não só recebe dinheiro como também distribui, especialmente aos partidos políticos. Assim, de acordo com o balanço contábil de 1993, o centro Mahikari de Nice deu 100.000 FF para o PS (Partido Socialista ); 100.000 FF à Câmara Municipal do sexto "arrondissement" (espécie de distrito) de Paris, 50.000 FF com a menção "Nice / Pey" o que parece indicar o atual prefeito de Nice, Jacque Peyrat (RPR, partido do presidente , Jacques Chirac), então na oposição, mas que se tornou prefeito e membro do parlamento; 50.000 FF para o UDF ( outro partido de direita); e especialmente o valor considerável de  400.000 francos franceses à Fundação Cousteau. Os repasses de dinheiro sempre foram considerados  "doações".

 

Em 1994, o volume da mensalidade dos seguidores cresce para: 9.473.130 FF (quase 57 milhões de francos belgas) e o volume de doações também sobe. O PS (Partido Socialista) recebe o dobro do montante de 1993: 200.000 FF. "Nice / Pey" 700.000 FF (mais de 4 milhões de francos nossos!). A Fundação Cousteau, por seu lado, ainda recebe 400.000 FF. Em 1994, quase 30 milhões de francos franceses também foi para  Luxemburgo, mas esse dinheiro é muitas vezes levado para outros países.

 

Nem a prefeitura da cidade de Nice, nem o PS francês ou a Sukyo Mahikari que contactamos ontem, negaram a informação ainda. No entanto, a Fundação Cousteau "negou absoluta e firmemente". Não é de se excluir a hipótese de que a seita tenta enganar, usando o rótulo ecológico como fazem as outras seitas.

 

(Incrível é saber que o suborno dos políticos começou com o próprio fundador da SMBK, Yoshikazu Okada, foi imitado pela Sukyo Mahikari e continua nos dias atuais, sob a gestão do novo dono, Kôo.)

 

 

Tumulto na universidade Tohoku «Terapia de imposição de mão»

Artigo da revista japonesa Shukan Gendai de setembro de 1989

 

Em meados de agosto deste ano, a redação da revista recebeu uma carta intitulada «Pacientes em perigo! O diretor do hospital é um fanático da seita Mahikari», redigida por um anônimo, onde citava o diretor do hospital Kônan, da prefeitura de Sendai, o médico Fumihiko Hoshino, de 66 anos, que estaria se aproveitando da sua posição de diretor do hospital, para tentar aliciar os pacientes à seita Mahikari.

 

A carta dizia também que o diretor recomendava aos seus pacientes a ingestão de uma poção que ele havia criado a partir do cogumelo Polyporaceae, chamada TH-69, que ele vendia, dizendo ser mais eficaz do que o remédio, embora tivesse havido caso de morte de paciente com câncer, que havia ingerido a poção.

 

Alguns dias depois a redação recebeu uma outra carta assinada por um funcionário do hospital Konan, onde confirmava tudo o que a carta anterior dizia, acrescentando mais informações sobre o comportamento bizarro do diretor Hoshino.

 

Entrevistado pela revista, o médico Jiro Suzuki, professor emérito da Faculdade de Medicina da Universidade Tohoku e autoridade em doença do cérebro não mostrou surpresa: «Eu admirava o doutor Hoshino até ouvir aquela palestra por ocasião da sua aposentadoria, que me deixou perplexo. Não só eu, como também os outros colegas ficaram chocados, achando que não era algo condizente com um acadêmico».

 

A palestra referida pelo professor havia sido proferida em novembro pelo diretor Hoshino e publicada no jornal científico Konryô, sob o título «TH-69 e Mahikari», onde o diretor não apenas considerava a poção TH-69 bastante eficaz, como também tecia louvores à arte Mahikari, considerando seriamente em incorporá-la no tratamento dos seus pacientes.

 

(Essa estratégia de querer dar legitimidade à arte mahikari através da medicina não funciona porque a imposição de mão não foi criada pela seita Mahikari, existindo desde a antiguidade e sendo praticada até nos dias atuais como uma terapia alternativa, mas principalmente porque o okiyome é um blefe e não produz um resultado consistente)



 

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