

Aprendendo com a Sukyo Mahikari (SM)
A ostentação de Kôtama
Conforme prometido, o ex-kumitê japonês Kô Heibun postou o comentário sobre o gosto de Kôtama por acessórios caros, como relógio de ouro e anéis de diamante, embora fizesse questão de mostrar aos kumitê que levava uma vida simples, quase humilde, sem nenhum luxo.
Ao ler o post do Kô Heibun lembrei-me da minha primeira visita ao Hikaru Kinenkan, o museu construído pela Sukyo Mahikari, onde existe um recinto exibindo os objetos pessoais usados por Kôtama, com a visível intenção de passar uma imagem de modéstia, como o kimono com a gola puída, a carteira gasta, etc., que certamente foram usados até ficarem naquele estado deplorável, não porque o dono tivesse algum senso de Mottainai, mas devido à situação financeira que estava passando, antes de poder estabelecer o seu próprio negócio religioso.
Prova disso é que tão logo começou a aumentar o número de kumitê e as respectivas oblações, tratou logo de se enfeitar com acessórios caros, como um perfeito novo-rico, exibindo um sorriso ofuscante (dentes encapados de ouro, que mais tarde foram substituídos por dentadura).
Postado por Ko Heibun em 6 de junho de 2015
Chegou o mês de junho e o dia 23 corresponde ao dia da morte (por doença) de Kôtama, considerada como Seijitsu no Mimatsuri (cerimônia do dia sagrado) dentro da entidade. Se Kôtama era um santo ou um golpista, a resposta poderá ser obtida lendo esta página e a anterior «O vício de Kôtama».
Ensinamento de Sukuinushi-sama «O sentimento de gratidão de Mottainai»
(a partir da terceira linha da página 38 da Revista Mahikari nº 528 de setembro de 2006)
«Talvez pareça que eu vivo uma vida de luxo, mas pessoalmente não levo uma vida luxuosa»
1) O espelho que uso todas as manhãs, por exemplo, data da era Meiji (1910) e vinha usando há 20 anos. A metade inferior dele já está enferrujada e a parte de cima está embaçada, mas ganhei de uma pessoa na época em que fundei a entidade. E um servidor acabou quebrando. Sentí muito, mas me conformei pensando que talvez Deus quisesse dizer para providenciar um novo............2) A minha filha (a amante Seishu) disse «Papai, o senhor não pode usar uma carteira nesse estado lá fora» e me deu de presente de aniversário deste ano uma fina carteira feita de couro de crocodilo, que é a que tenho agora.....................3) Eu preparo os goshintai e os omitama, transmito os seminários intermediário e superior e escrevo artigos, mas é tudo gohôshi (termo da entidade que significa servidão).
1) Ele se justifica dizendo que não vive em luxo, exibindo um espelho quebrado, mas no pulso usa relógio de ouro e no dedo, anel de diamante. Além do mais, fumando cigarro importando, caríssimo à época.
Isto se chama «dar com a língua nos dentes» (N do T: acabar revelando algo que queria esconder)
2) Quanto à carteira que Kôtama usava, obviamente foi feita abatendo-se o crocodilo e arrancando o seu couro. Um religioso usaria algo assim? Como foi presente da amante (Seishu) teria que usar?
3) Tudo é gohôshi = como é que pode vangloriar-se chamando de gohôshi o trabalho gratuito para a sua própria entidade? Só isso revela a verdadeira natureza de Kôtama!
Durante a aplicação do okiyome geral durante o Ohoharai-sai (Cerimônia de Grande Purificação) ele usava relógio de ouro e anel de ouro com diamante. Talvez para Kôtama o anel de diamante tivesse o mesmo significado daquela condecoração falsa e usava esses acessórios para ostentar uma imagem de líder espiritual.
da Coletânea de Fotos do mestre Kôtama Okada (na foto à esquerda Kôtama dança sorridente, exibindo as suas jóias e a foto à direita mostra Kôtama explicando o espelho trincado e a carteira de couro de crocodilo e o kimono)
Eu (Kô Heibun) venho sugerindo desde alguns anos atrás, para mudar a pronúncia dos ideogramas Kô (luz) tama (bola,esfera) para *Kin (ouro) tama (bola, esfera), mas não há nenhum indício de que a entidade irá aceitar.
O significado do relógio de ouro = artigo de luxo
Na época de Kôtama o relógio de ouro era considerado artigo de luxo, pois não se usava chapear um relógio barato em ouro. Mesmo nos EUA, quem andava de Cadillac era rico. No Japão houve época em que as pessoas que andavam de Century ou President eram consideradas ricas ou de posição elevada na sociedade.
Em 1945, devido à derrota na II Guerra Mundial, quase todas as áreas metropolitanas do Japão estavam devastadas. A criação da entidade aconteceu 13 anos depois, em 1959, quando toda a população japonesa era pobre, com muitas pessoas sonhando com a riqueza.
Mas Kôtama Okada era rico, provavelmente visto como superior aos pobres por algumas pessoas, que acabaram venerando Kôtama como Deus (ou alguém admirável).
É hora de perceber! Saiam da Mahikari! Pelos jovens!
A foto que coloquei no post anterior, mostra Kôtama fumando, mas ainda não estava usando relógio de ouro nem anel no Ohoharai-sai. Parece que a sua vida foi se tornando luxuosa à medida que os kumitê (seguidores) foram aumentando......praticando assim o ensinamento do Dan Dan (gradativo). Muito beml!
O álbum «Coletânea de Fotos do Mestre Kôtama Okada» foi publicado em 1974, 18 anos antes de eu ingressar na entidade. Normalmente eu não teria como obtê-lo, mas é que fui induzido a comprá-lo, juntamente com o «Kamimuki Sandji Explicado», ao preço de 20 mil a 30 mil yens (500 a 600 Reais atuais) cada, do Dojô-tyô Sagara, viciado no jogo patinko (espécie de pinball) e que estava precisando de dinheiro. Revendo o passado, sinto que escrever este blog é uma espécie de missão para mim.


