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Técnicas para lidar e neutralizar o controle mental

 

 (baseado no estudo feito por especialistas da Universidade de Estocolomo)

 

O objetivo deste artigo é disponibilizar ferramentas para os seguidores da SM, que se sentem oprimidos ou comprometidos, a fim de restabelecer a auto-confiança e a auto-estima e poderem retomar as suas vidas, exatamente como a família Abreu de Salvador procedeu (uma vez líder, sempre líder!).

 

 

1º  Ter a consciência de que algo prejudicial ocorreu nos fornece um ponto de partida, uma chance para encarar e se relacionar com a ocorrência.

 

2ª Admitir a existência de uma situação opressiva e racionalizá-la, ou seja, removê-la do íntimo de si mesmo para analisá-la pelo que é.

 

3ª Tomar a decisão de colocar um fim a um tipo de comportamento, alterando-o, a fim de ser  capaz de mudar o curso dos acontecimentos e provocar um impacto efetivo sobre os familiares, amigos  ou conhecidos que se encontram na mesma situação.

 

Isto implicará em trabalhar exaustivamente e não aceitar caladamente esse tipo de situação ou simplesmente ficar se lamentando. As pessoas têm o direito de se sentirem bem sobre as suas vidas e ninguém poderá fazer isso a não ser a própria pessoa.

 

Ampliar a consciência, trazer questões a público, racionalizá-las e liderar pelo exemplo são tarefas individuais.

 

4º Evitar se sentir uma vítima e não permitir ser rotulado de cármico ou perturbado. O aspecto mais importante em tal situação é não demonstrar raiva ou frustração e simplesmente lembrar o direito de ser tratado como uma pessoa normal.

 

Não aceitar convenções impostas, raciocinando e argumentando com lógica  e, quando necessário, mostrar-se como um profissional atuante na sociedade, para evitar a armadilha do rebaixamento (idiotização).

 

5º Chamar a atenção para o fato de que os seguidores não têm tido acesso a todas as informações necessárias. Lembrar aos dirigentes que a sonegação de informações é indicativo de problemas estruturais em qualquer organização.

 

6º Reconhecer que a sensação de culpa ou vergonha está sendo impingida por terceiros, sem motivo plausível. Tanto quanto possível, tentar se ver de fora e analisar as mais recentes ocasiões em que se sentiu culpado e constrangido.

 

Desde que todos se sentem fazendo parte de um grupo, é possível que os membros do grupo estejam tomando uma decisão subconsciente de fazer os outros renunciarem ao próprio senso de auto-estima, para justificar certas situações.

 

Ao compreender os padrões culturais de um ponto de vista mais amplo é possível se livrar do sentimento de culpa, se for capaz de reconhecer que veio sendo submetido a um irrazoável grau de responsabilidade.

 

Como as pessoas internalizam a culpa e a vergonha, estas técnicas de validação precisam ser trabalhadas de dentro. É preciso ver-se a si mesmo e os outros sob nova luz e definir um outro padrão positivo que seja adequado à vida que escolheu viver.

 

7º Quando conseguir se aperceber de que tudo que o seguidor faz nunca é o suficiente para a seita e que todos os acontecimentos serão sempre analisados e julgados sob a ótica distorcida dela, o seguidor poderá finalmente tomar a decisão de deixá-la e caso se defronte com questionamentos, lamentos ou ameaças veladas dos Ossewagakari, dirigentes e kumitê robotizados, pode-se adotar o seguinte argumento:

 
"Sinto muito que você se sinta assim, porém neste momento a minha prioridade é minha saúde / minha família / meu trabalho/meus estudos ou meu bem-estar.

 

Agradeço pelo aprendizado que pude fazer aqui, entendo que esta situação faz você se preocupar comigo, mas sou eu o condutor e o responsável pelo meu destino e decidí que devo seguir evoluindo.

 

Assim como tenho respeitado e acatado as suas orientações, por favor respeite a minha decisão. Muito obrigado."

 

 

 

 

 

 

 

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