A proposta de conciliação não é juridicamente vinculativa e é confiada ao livre arbítrio de qualquer das partes concordar ou não com as suas cláusulas. Um período de estudo foi estipulado para esse fim, com ambas as partes comparecendo ao tribunal mais uma vez em 22 de maio, para expressar as suas respectivas intenções ao juiz.​

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O juiz que presidia o ato transmitiu a Keiju Okada as condições de reconhecimento de Sekiguchi como o Oshienushi Segundo da Sekai Mahikari Bunmei Kyodan e Okada reconheceu "ser esta a verdade." Se durante todo o processo judicial Keiju Okada havia constantemente assegurado ser ela a Oshienushi da Sekai Mahikari Bunmei Kyodan, naquele momento negou essa afirmação com suas próprias palavras, aceitando, inclusive, todas as outras estipulações expressas na proposta. Isto foi equivalente a confessar que, "todas as minhas afirmações ao longo dos últimos oito anos foram mentiras", significando que ela vinha enganando o tribunal ao longo desse período de tempo.

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Para Okada, a proposta de conciliação apresentada naquele momento era extremamente grave em conteúdo. Todas as suas alegações feitas até aquele momento foram, para todos os efeitos práticos, negadas, podendo-se dizer que esta decisão era algo extremamente difícil de aceitar. Entretanto, se rejeitasse a conciliação, delegando ao tribunal a decisão do caso, haveria o risco de sofrer consequências ainda mais danosas do que as resultantes do acordo.   

 

Sendo assim, a decisão de aceitação foi tomada pelo medo de vir a sofrer uma derrota total no caso, perdendo não só a sua posição na Sekai Mahikari Bunmei Kyodan, como também obrigada a restituir todos os bens tomados da entidade. Havia também a possibilidade de perder o nome "Sukyo Mahikari" e seu status de representante dessa ordem.​​

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A derrota de Keiju Okada já havia sido claramente demonstrada pelas decisões anteriores do tribunal e era um evento suficientemente previsto na evolução posterior do processo, sendo apenas uma questão de tempo. Nessas circunstâncias, se essa derrota fosse pronunciada em termos decisivos através de um veredito, as falsidades contidas em suas declarações seriam confirmadas no texto da sentença. Tal fato seria testemunhado por um grande número de kumite, provocando um dano irreversível na sua imagem e credibilidade.​

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Perfeitamente consciente disso, Keiju Okada concordou com os termos da proposta, como um desesperado meio de sobrevivência e o acordo foi alcançado, assim, com base nessas circunstâncias.