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Mensagem de outubro de 2017

 

O fundador da Sekai Mahikari Bunmei Kyodan (SMBK), Yoshikazu Okada, sempre teve profunda relação com os políticos japoneses, principalmente com o Jimintô (partido liberal democrata), que, com breves intervalos, vem monopolizando o poder por 6 décadas, mas o que a maioria dos japoneses ignora é que tanto o Jimintô, quanto os jornais de maior circulação, como o Yomiuri, são braços da CIA americana.


Na verdade, o Jimintô é criação das autoridades de ocupação americana, mais precisamente da CIA, que utilizou japoneses influentes como Shinsuke Kishi (que veio a ser primeiro-ministro e é avô do atual primeiro-ministro Shinzo Abe) para torná-lo um partido à serviço dos globalistas da CIA.
Para tanto,a Igreja da Unificação coreana foi infiltrada no Japão, como agente indireto de dominação, para vigiar o partido.


O atual primeiro-ministro Abe foi colocado, pela segunda vez no posto, pelos globalistas (neoconservadores da CIA e de Israel), sem ter a mínima competência para tal, apenas para fazer retornar o militarismo no Japão. Prova disso é a aprovação recente do pacote de leis que alteram a Constituição pacifista do país, promovida por ele e que evidencia a destruição substancial do regime democrático de pós-guerra sendo levada a efeito pelo governo atual.


Recentemente uma série de escândalos envolvendo o primeiro-ministro Abe e   sua esposa vieram à tona, revelando ao povo japonês não apenas o que vai nos bastidores no governo, mas também as ligações suspeitas com as seitas emergentes japonesas.


O primeiro escândalo foi um negócio entre o Ministério das Finanças e um grupo escolar nacionalista, conhecido como Moritomo Gakuen. O grupo comprou um terreno a preço de banana (cerca de 14% do valor estimado), provavelmente por intervenção do primeiro-ministro, pois descobriu-se que a sua esposa, Akie Abe, havia sido nomeada diretora honorária da escola. 


O segundo escândalo foi a suspeita de que Abe teria ajudado o seu amigo Kotaro Kake a obter aprovação para abrir uma escola veterinária no oeste do país.


Obviamente o primeiro-ministro vem negando as acusações, mas a sua reação diante das sucessivas provas apresentadas chega a ser estranha, alegando falsificação de documentos ou literatura difamatória, não admitindo, em nenhum momento, a sua culpa.


Contudo, se analisarmos bem, a sua reação está de acordo com o princípio que ele e a maioria do seu gabinete segue, cegamente, como membros que são do chamado Nippon Kaigi (leia sobre o Nippon Kaigi clicando aqui).


No Kyoiku Chokugo ou decreto do imperador Meiji sobre educação (saiba sobre o Kyoiku Chokugo clicando aqui), que é uma espécie de bíblia do Nippon Kaigi, consta na sua parte inicial preceitos morais como a devoção filial, o bom relacionamento entre irmãos, a harmonia entre o casal, bem como a confiança que deve existir entre amigos.


Ora, o primeiro-ministro Abe e a esposa, com base nos preceitos acima, devem estar convencidos de que agiram harmoniosa e corretamente favorecendo os seus amigos, donos das escolas Moritomo e Kake, mesmo que isto tenha significado presentear um terreno público à um amigo ou facilitar o processo de concorrência de outro amigo.


O universo do Kyoiku Chokugo, que é um universo de moralidade confuciana, dependendo de sua interpretação, torna-se incompatível com a sociedade regida por leis, já que o ato de ajudar um amigo, mesmo ilegalmente, pode ser legitimado dentro dessa moralidade.

Um exemplo claro disso é o mundo da máfia japonesa (yakuza), onde o grupo deve ser protegido a qualquer custo, o jingi (humanidade e justiça) é lei,o laço fraternal deve ser valorizado, a obediência irrestrita ao chefão é algo indiscutível e o  favor recebido é sempre retribuído. Para tanto, viola-se a lei sem remorso e para superar os obstáculos, lança-se mão de conexões, subornos, ameaças e enganações. Tudo se justifica.

Se isto lembra o universo das seitas emergentes não é coincidência.

O treinamento para os kunrensei, candidatos a orientadores (kanbu, dirigente) da seita Sukyo Mahikari, pelo menos no meu tempo(anos 80), era bastante rigoroso e surreal, mas a memorização e a recitação diária obrigatória do Kyoiku Chokugo era uma das matérias mais difíceis, não apenas para os candidatos estrangeiros, mas também para os japoneses, por ser um documento da era Meiji e redigido em japonês arcaico.

Embora nos fossem fornecidas a tradução e a explicação do seu conteúdo provavelmente nenhum kunrensei jamais desconfiou da intenção do seu uso como material didático de suporte, para executar a lavagem cerebral dos futuros dirigentes da seita, a fim de torná-los em uma espécie de membros do yakuza mahikariano, absolutamente fiéis aos chefões Sukuinushi e Oshienushi para, eventualmente, fazer retornar o culto ao imperador-deus japonês e edificar a civilização da cruz, centralizada nele.

Agora, com as revelações dos escândalos envolvendo o primeiro-ministro Abe, sua mulher e o gabinete, mais as ligações com organizações suspeitas como o Nippon Kaigi, sustentado por entidades religiosas e seitas, como a Sekai Mahikari Bunmei Kyodan e a Sukyo Mahikari, tudo começa a fazer sentido.

Quando se pensava que os kumitê eram apenas cúmplices de um esquema internacional de ganho fraudulento, agora se sabe que fazem parte de uma conspiração nacional e anti-constitucional.

Ou seja, criminosos.

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