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Mensagem de novembro de 2015


Mesmo tomando conhecimento dos fatos escabrosos sobre a seita, muitos kumitê recusam-se a acreditar neles, dizendo que a maior prova sobre a existência da luz divina está no okiyome (prática da imposição de mão), com o «poder» de provocar o «reidô», fazendo com que os espíritos apossados no receptor do okiyome se manifestem no seu corpo físico, «induzidos» pela luz de Deus.


Uma pesquisa superficial, contudo, mostra o que é, na verdade, essa energia chamada de «divina» pela Mahikari, como podemos ver na página da Imposição de Mão, onde são citadas as inúmeras práticas que utilizam a energia vital ou Ki. Uma delas é o Qigong (Kikô em japonês).


O termo Qigong foi utilizado pela primeira vez por Ryu Ki Chin da China em 1950, sendo popularizado a partir de então. A palavra Gong (ou Kô) em chinês significa treinamento e Qigong é um treinamento feito com o Ki. O método de treinamento com o Ki remonta há milhares de anos, sendo usadas diversas terminologias, porém todos os treinamentos ou práticas que compreendem os três elementos: alinhamento do corpo, da respiração e do sentimento podem ser considerados Kikô.


O Ki nada mais é do que a energia vital, que é uma força circulatória, em permanente movimento. Quando esta força é bloqueada por alguma energia negativa (jaki) o corpo adoece. Na terapia Kikô (Kikô ryôhô) esta energia negativa é removida, restabelecendo a circulação da energia vital original (genki).


Por sinal que no livro"Qigong  Seu  pensamento e prática," Editôra Shunju, Inc.  dos autores  Ryô Sekikô/ Ryô Sekiyô existe uma referência sobre a Arte Mahikari, que todos os kumitê deveriam ler:
«No corpo pleno de Ki muitas vezes ocorre o chamado Jihatsudô (auto-geração), a fim de ajustar ou alinhar o fluxo do Ki. Este é um tipo de manifestação da capacidade de cura natural do ser humano e animais. Entretanto, esse instinto humano é muitas vezes mal interpretado, até mesmo pelos praticantes do Kikô.


O Jihatsudô é uma reação que se observa, quando a «energia Ki» recebida do aplicador, percorre o interior do corpo. É uma reação de alinhamento ou correção inconsciente das áreas afetadas, desconfortáveis ou bloqueadas do corpo.


Antigamente essa reação era às vezes chamada de Reidô (movimentação espiritual) dentro da prática japonesa. Algumas pessoas se preocupam pensando ser essas movimentações provocadas por divindades ou espíritos e existem religiões que se aproveitam dela, considerando-a um fenômeno místico.


 O jihatsudô é apenas parte da capacidade curativa natural do ser humano, não sendo nenhum fenômeno místico.
Um dos fundamentos básicos enfatizados no Kikô é o desapêgo, mantendo-se uma postura serena de «não buscar, não limitar, não temer e não se alegrar» a respeito do corpo e do sentimento, deixando que as coisas tomem o seu curso natural, pelo jihatsudô.


O Reidô é bastante conhecido no Kikô, não sendo exclusividade da Mahikari. Entretanto, no Kikô ele é considerado um fenômeno instintivo, que ocorre naturalmente no corpo humano,  não sendo, portanto, objeto de interesse especial.


A Mahikari diz que a Arte Mahikari é uma prática inédita, que permite manifestar o espírito pela primeira vez na história humana e que as demais práticas existentes não possuem a devida força espiritual para provocá-la, porém a verdade é que no Kikô o enfoque é outro, não havendo esse tipo de objetivo.


Este é um exemplo claro da diferença de nível entre o Kikô e a Arte Mahikari, sendo o Kikô uma prática de dimensão muito mais elevada».


Este fenômeno instintivo, chamado Jihatsudô (auto-geração) , está muito bem explicado em um site sobre a terapia Kikô e pelo que se vê, em vez de perderem tempo e dinheiro um uma prática mais do que suspeita chamada okiyome, os kumitê obteriam muito mais benefícios  se praticassem o Kikô.

http://rakuan.biz/jihatudou.html

 

Abaixo, uma tradução parcial da explicação sobre o Jihatsudô (auto-geração).


«A movimentação resultante do jihatsudô pode ser perceptível ou não. Mesmo sendo uma pessoa sensível ao Ki e venha se submetendo a diversas terapias de energia e experimentado até visões, aquecimento ou pontadas no corpo e amolecimento do músculo, pode ser que não haja nenhnuma movimentação do corpo.

 

Distância

Embora geralmente a aplicação do ki seja feita diretamente na pessoa, há casos de aplicação remota, em que o receptor pode sentir os mesmos efeitos, até com movimentação do corpo, o que significa que a transmissão do ki não depende do tempo ou distância.


Tipos de movimento


  ・torção do corpo para frente e para trás

  ・movimentação lateral ou rotação da cabeça ou do quadril

  ・ondulação do corpo

  ・agitação ou rotação dos braços e pernas

  ・rolamento do corpo no piso

  ・reação nos dedos, braços e pernas como se tivesse levado choque elétrico

  ・ruído intestinal

  ・movimentação do glóbulo ocular

  ・derramamento de lágrimas

  ・comoção acompanhado de choro

  ・riso


As movimentações são resultantes do fluxo do Ki nas áreas com funções bloqueadas do corpo, ativando a força de cura natural e estimulando a recuperação física , assim como manifestação emocional pela liberação do subconsciente reprimido.

Aparecem independentemente de vontade, mas a sua ausência não significa falta de eficácia na aplicação do Ki. Sendo uma reação natural do corpo, não se deve dar importância, embora a sua ocorrência abrevie o tempo de recuperação.

 

Porcentagem de ocorrência

A movimentação pode ocorrer na porcentagem de 30% a 50% e algumas vezes não chega a aparecer devido a cura ter sido imediata. Para o aplicador, a movimentação do corpo não é muito importante, mas sim a solução do problema. Contudo, quando se manifesta, o paciente sente um alívio muito grande, com recuperação de movimento que estava travado ou leveza, pela descarga emocional.

 

Quando

Algumas pessoas manifestam o jihatsudô desde a primeira aplicação do Ki e outras após a 4ª ou 5ª aplicação.


Tempo de aplicação

Embora dependa da necessidade individual, via de regra, é aplicada durante 10 a 30 minutos.


 

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