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Mensagem de primeira página de 3-5-17

 

O post do ex-jun-kanbu e kumitê, Marcelo Dizaró, no Forum Social, intitulado «a minha história» é o mais lido até hoje, com 165 visualizações e 12 comentários e com razão.

 

Como o título diz, a sua história mostra a trajetória de um jovem, que ingressou na seita, imbuído de melhor das intenções e determinado a fazer a diferença no mundo, renunciando a uma vida despreocupada e normal, para mergulhar de cabeça em um universo de responsabilidades e cobranças, de restrições e exigências, para descobrir, ao final, que todo o seu esforço havia sido em vão, que parte da sua juventude havia sido desperdiçada em um esquema bem engendrado, de exploração impiedosa dos jovens bem intencionados como ele.

 

Decepcionado e inconformado por tanta mentira e enganação, Marcelo resolveu «botar a boca no trombone», processando a seita e revelando ao público algumas verdades inconvenientes dela, a fim de evitar que mais jovens sejam envolvidos nesta armadilha religiosa.

 

Além do post no Forum Social, a sua mais recente colaboração veio em forma de fotos de omitama abertos, com o seguinte comentário:

 

«Muitos seguidores não deixam a seita por medo dessa espécie de maldição lançada pelos kanbu, por isso resolví enviar estas fotos e o meu testemunho para que eles possam ter a coragem de deixá-la, ao constatarem que não é nenhum bicho de sete cabeças.

 

Existe sim, uma vida normal e feliz fora da seita Mahikari. Assim como a família Abreu, eu e minha família deixamos a seita. Com exceção do meu irmão casado, todos da família eram kumitê.

 

 As fotos em anexo são do meu omitama de grau superior e dois omitama de grau básico, que pertenceram aos meus pais.

 

Conforme escreví no post do Forum Social, fiz o seminário básico em 1995 e o  intermediário em 1998.

 

Em 1999 entrei para o treinamento, saindo de casa com 19 anos!!!! Nessa época quem sempre me incentivou foi o Doshi Fábio Ito e quando veio em casa falar com os meus pais para eu ingressar no treinamento, disse que eu teria carteira assinada, mas foi tudo mentira, sendo apenas temporário, pois fiquei apenas 7 meses com registro em carteira,  depois deram baixa!!!!!!


Fiquei no Kunrensho de 2000 à 2001 e em 2003 fui para o Japão, onde permanecí até 2007. Durante esse tempo esforcei-me ao máximo, só que tive de retornar ao Brasil, sem que me dessem satisfação alguma sobre o motivo de eu ser dispensado, apesar de não ter cometido erro nenhum!!!

 

Vale lembrar que, para eu poder ingressar no treinamento, viajar, etc. fiz um empréstimo de aproximadamente 930.000 yens, compreendendo 300.000 yens somente para as aulas de japonês. Devolví tudo a duras penas,após o retorno, mas como me deram o cargo de jun-kanbu, ainda tinha esperanças de me tornar orientador, acreditando piamente nas providências de Deus.

 

Nunca tive coragem de questionar a entidade, mas em 2009  fiquei de saco cheio da enrolação e resolvi voltar para casa, entrando com uma ação judicial em janeiro de 2010».

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