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Mensagem de março de 2015

 


​No final do ano passado fui ao Brasil e pude observar, in loco, a situação política, social e econômica, verdadeiramente alarmante, em que o país se encontra, como resultado dos últimos 12 anos de desgoverno de um partido, que só veio trabalhando para proveito próprio.

 

Nunca na história deste país houve indivíduos e empresas envolvidos em corrupção de tamanha escala e se por um lado provoca-me mal-estar o mau-caratismo e o nível de indigência mental desses indivíduos, ocupando posições de comando do país, por outro lado causa-me estranheza a inércia ou a falta de coragem de uma grande parcela do povo brasileiro, incapaz de reagir diante deste cenário de descaramento e abuso sem precedentes.

 

Nem na pior fase do passado que vivenciei como brasileira, que foram os anos 60, presenciei um descalabro desta dimensão, praticado por um grupo de indivíduos da pior estirpe, liderado por um ex-operário, que chegou até à presidência da República, o que, inevitávelmente, me trouxe à lembrança uma ocasião em que, sob a gestão do falecido orientador superior Kose, o dojô de Brasília comunicou-lhe ter conseguido acessar algumas autoridades do Planalto, aplicando-lhes o okiyome. 

 

Como responsável do departamento de publicação da sede de orientação nessa época, a minha função incluía reportar estes tentos no jornal mensal  e conversando com o orientador superior, ele me disse da importância de purificar a nascente espiritual do Brasil, no caso, o presidente e os ministros, a fim de purificar e elevar a sua foz, no caso, o povo brasileiro e que cada sede e regional da Mahikari no país deveria se esforçar em fazer a aplicação da luz divina nos respectivos prefeitos e governadores.

 

Esta observação fazia total sentido de acordo com o ensinamento do «purificando-se a nascente do rio, também a sua foz se purifica» e, pelo menos naquela época, os responsáveis das sedes e regionais recorreram a todos os expedientes possíveis para se aproximarem dos políticos, embora sem o mínimo de sucesso e popularidade alcançados atualmente pela Mahikari do Brasil, graças ao carismático Oshienushi III, Kôo(também conhecido como Seishin).

 

Se vivo fosse, o meu saudoso mestre da macrobiótica e orientador superior Kose deveria ficar plenamente satisfeito, porém, se bem o conhecí, creio que ficaria mais para descontente diante do cenário atual do país, apesar de tantos políticos brasileiros estarem recebendo a luz purificadora e regeneradora de Deus SU, através do contato direto com o Oshienushi Kôo.

 

Por sinal, é curioso observar que o ano 2002, em que Kôo foi nomeado Odairi, com suposta concessão de poderes exclusivos de Oshienushi, coincide com o ano em que o ex-metalúrgico chamado Luis Inácio da Silva, elege-se presidente do Brasil, iniciando os anos negros do desgoverno, que continua com a sua cúmplice e criminosa, Dilma Roussef, ou seja, em vez de purificação e elevação espiritual do Brasil e dos brasileiros, que seriam de se esperar em décadas de atividade da Mahikari, de incontáveis imposições de mãos feitas por kumitê nas 4, 8 e 16 direções do mundo espiritual, diáriamente e mesmo com a febril atuação do agora Oshienushi III, podemos ver que as coisas, em vez de melhorarem, só fizeram piorar.

 

Do final do ano passado para cá parece que a conjuntura brasileira ficou de tal modo insustentável, que até mesmo o povo, sem portar nenhuma «medalha protetora» ou com mãos «irradiando a luz de Deus», parece reagir, clamando pelo impeachment da presidente, mais perdida do que cachorro caído do caminhão de mudança, o que mostra que mesmo o mais «turvado» dos seres consegue reagir e lutar bravamente contra a enganação e o abuso.

 

Resta saber se os kumitê, enganados e abusados por décadas, reagirão à altura.

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