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Igreja da Unificação

 

 

A Igreja da Unificação é uma abreviatura para a Associação do Espírito Santo para a Unificação do Cristianismo Mundial.Foi fundada por Sun Myung Moon na Coreia do Sul em 1954 e 4 anos depois desembarcou no Japão através de  Sai Cho Yoku, conhecido pelo nome japonês de Masaru Nishikawa.

 

Tornou-se entidade religiosa no Japão em 1964. O presidente Osami Kuboki também serve como chefão da organização «Federação Internacional para a Vitória sobre o Comunismo».A Igreja e a Federação gradativamente se infiltraram entre os homens de cultura e o mundo político japoneses, enviando vários membros da Igreja para assessorar deputados, chegando a adquirir um poder tal que nenhum candidato poderia ganhar na eleição sem a ajuda da Igreja e da Federação.

 

Na dupla eleição de 1986, 130 candidatos apoiados pela Federação acabaram vencendo e 3 anos depois, na reunião dos legisladores apoiados pela Federação, realizada em Tokyo, participaram 232 legisladores do Partido Liberal Democrata e Social Democrata.

 

Em 1984 Sun Myung Moon foi condenado no processo de fraude fiscal nos Estados Unidos, sendo enviado à penitenciária de Danbury, para cumprir pena de um ano. Por causa disto, ele não poderia ingressar no Japão, na visita que fez em 1992, porém conseguiu fazê-lo, por uma medida extra-judicial.

 

Oficialmente ele havia sido convidado por 6 membros da «Associação dos Legisladores para a Paz do Nordeste Asiático», mas na verdade o Congresso Popular para a Promoção da Lei de Prevenção de Espionagem, ligada à Igreja da Unificação, estava atrás e quem convenceu o Ministro da Justiça na época foi  o vice-presidente do Partido Liberal Democrático, Kanemaru Shin. Há rumores de que Kanemaru teria sido presenteado com uma grande soma de dinheiro por Sun Myung Moon.

 

A Igreja e a Federação, por outro lado, infiltraram-se também entre os estudantes japoneses, através da organização "Associação Colegiada para o Estudo de Princípios", a fim de utilizá-los como peões na época da campanha eleitoral.Apesar de existirem críticas ferozes contra o comércio espiritual e casamento coletivo da Igreja e da Federação, pouco se fala sobre a atividade clandestina da Igreja da Unificação, de promover atos de sabotagem, infiltrando seus membros nas organizações religiosas (muitas vezes sob a fachada de ex-membros).

 

Fritz Springmeier,  estudioso americano da história e autor de "Sendo astuto como a serpente " (1991) ,compara a Igreja da Unificação com a seita Mórmon, que se infiltra em várias entidades pseudo religiosas (ultimamente nas de linhagem «nova era»), dizendo ser um bom exemplo de como é possível fabricar uma religião falsa, para arrecadar dinheiro através da lavagem cerebral (controle mental) e cita o seguinte fato, provavelmente ignorado pela população em geral.

 

O governo da Coréia do Sul especificou o Chase Manhattan Bank, o banco dos Rockefeller, para as suas negociações, mostrando, com esse ato, a venda da alma para os comunistas, que estão ajudando substancialmente a Coréia do Norte.

 

Em outubro de 1962, seguindo o conselho do banco, o governo dos Estados Unidos indicou Kim Jon Pil como o cabeça da KCIA  (Agência Central de Inteligência da Coréia) e ele visitou os EUA na mesma época, acompanhado de Sun Myung Moon.

 

O objetivo dos dois era reunir-se com John McCaw da CIA e com o tenente-general do Exército Carroll, porém foram recebidos também por Nelson e David Rockefeller. Sun Myung Moon e Nelson Rockefeller se identificaram imediatamente quanto ao desejo de verem, com os próprios olhos, a concretização do Governo Mundial.

 

Segundo Springmeier, logo após a Segunda Guerra Mundial Rockfeller possuia, no Japão,  uma considerável quantidade de ações (ou fundos) e foi decidido que Sun Myung Moon seria financiado secretamente, a fim de que a sua cruzada contra os comunistas pudesse agir, com o intuito de enfraquecer as forças conservadoras patrióticas do Japão, que se opunham à Nova Ordem Mundial, planejada por Rockefeller. Essa cruzada seria a Federação Internacional para a Vitória sobre o Comunismo.

 

Springmeier cita no livro as palavras auto-confiantes de um advogado que trabalha com Rockfeller:«David e Nelson Rockfeller são globalistas ferrenhos. Sun Myung Moon também. O objetivo da Igreja da Unificação é colocar no Cristianismo a argola internacional com que Rockfeller pretende imobilizar os países do mundo. Para alcançar essa meta os caras do Banco Chase Manhattan precisam neutralizar os patriotas, a chamada direita republicana. Veja bem, o que Sun Myung Moon está fazendo é isso».

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