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(continuação.....)

 

.........deve estar vivendo atualmente graças aos procedimentos de «tapar o sol com a peneira», ou seja, justificar o injustificável, o assunto sobre a «cura de doenças» através da Arte Mahikari é um dos mais controversos dentro do site oficial, produzindo as seguintes jóias:


Na página  «Sobre Mahikari no Waza»:

 

«A imposição de mão, a Arte Mahikari, não é uma prática para curar doenças. Também não é algo que oferece uma salvação temporária. É uma arte divina de salvação básica da humanidade, removendo as causas espirituais dos fenomenos de infelicidade e de inúmeros problemas como a poluição, contaminação alimentar, delinquência infanto-juvenil, desarmonia no lar, falência nos negócios, acidentes de trânsito, etc.............se impuser a mão conforme ensinado, a dor nos ombros melhorará..................ocorrências inacreditáveis se sucederão».


Na página sobre Perguntas e Respostas:

 

Pergunta nº 1:  O que acontece quando se recebe a imposição de mão?
Resposta: Em primeiro lugar, aquele que está sofrendo de alguma doença terá a sua força vital original reavivada, recuperando-se rapidamente. Em alguns casos, com apenas algumas imposições de mão, o padecimento de longa data, como a doença gastro-intestinal, é sanado. Os ferimentos externos, como cortes, são fechados, de modo inacreditável, através da imposição de mão.

 

Pergunta nº 6: Gostaria de professar esta crença após entender bem o ensinamento e me convencer.
Resposta: Pela imposição de mão da Mahikari a doença é curada, será salvo financeiramente, obtendo-se uma vida sem conflitos e livre de infortúnios. Através desse milagre espantoso será possível vivenciar pessoalmente a verdadeira existência de Deus e o seu grande amor.

 

Embora afirmando frequentemente que o objetivo da imposição de mão não é a cura, como vemos no próprio site oficial da SM, a «cura» é propagandeada até na resposta à questão que nada tem a ver com o assunto.

 

Como a arte da imposição de mão, praticada dentro da seita de modo extremamente amadorístico ou sem nenhuma base (vejam a página Imposição de Mãos) não consegue produzir um resultado consistente, muito menos curar doenças, o que vem se tornando cada vez mais evidente com o passar dos anos, a seita resolveu mudar o discurso nos anos recentes, até o Oshienushi III soltar esta pérola no ensinamento mensal transmitido na Cerimônia Mensal de setembro de 2007 (contribuição de Ko Heibun):

 

«A medicina atual está extremamente adiantada, com exames bastante acurados. Deste modo, mesmo recebendo o okiyome, deve-se submeter a exames periódicos. Se sentir que alguma coisa está errada, deve ir ao médico. É preciso «fazer o cruzamento da Arte Mahikari com a medicina». Aproveitando o lado bom da medicina atual, se recebeu diagnóstico de câncer em seu estado inicial, deve-se removê-lo através de cirurgia. Assim, poderá obter uma sobrevida de 10, 15 anos, a fim de fazer o treinamento no mundo físico e essencialmente não há com que se preocupar».

 

Quanta diferença do tempo em que recomendavam veementemente não introduzir nenhuma química no corpo, nem mesmo colírio, mas o mais chocante é essa recomendação de se submeter à cirurgia! Se já não mudaram até o ensinamento, se não me engano, na minha época era dito que quem sofria intervenções cirúrgicas ou cortes por acidente possuía um carma de ter ferido ou assassinado outras pessoas com armas cortantes em vidas anteriores.

 

Ora, se a imposição de mão (tekazashi) da Mahikari tem o objetivo principal de remover ou purificar o carma dos praticantes, para justamente minimizar ou neutralizar as suas consequências negativas, fazer uma recomendação dessas, que contradiz ou ignora esse princípio chega a ser uma heresia para mim e gostaria de perguntar aos ilustres kumitê se aceitaram esse absurdo sem nenhum questionamento?

 

Porque, daqui a pouco, o guru pode dizer que Deus SU mudou de plano e doravante a Arte Mahikari se limitará à aplicação do ponto 8 (frontal), vedando-se a aplicação no corpo, já que qualquer mal físico deverá ser tratado pela medicina convencional.

 

 

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