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 continuação da experiência do kumitê japonês...

O mais surpreendente, contudo, foi que o manuscrito deveria ser reescrito com base nos textos de livros à venda nas livrarias e não se limitava a poucas passagens.


Ele  foi encarregado de reescrever apenas uma parte, porém como ele viu outros dôshi fazendo a mesma coisa, significa que a maior parte do Kamimuki Sandji Kaisetsu deixou de ser original, escrito por Sukuinushi-sama.


Após contar esse episódio, o dôshi saiu do recinto, retornando com algumas revistas Mahikari na mão.
Abrindo uma revista Mahikari dos anos 60 e uma revista Mahikari mais recente, comparou os textos do Sônen do Kamikumitê impresso no verso da capa. Embora parecidos, o texto dos anos 60 surpreendeu a todos pelo seu teor mal escrito ou desajeitado, em comparação ao atual.


Cerca de 12 a 13 membros do Mahikari-tai e kumitê encontravam-se  no recinto naquele momento, porém todos ficaram mudos, ou seja, ninguém foi capaz de pronunciar uma palavra.


Como é que o ensinamento de Sukuinushi-sama, que todos acreditavam ser absoluto, podia ser tratado daquela maneira pela própria entidade!


Como é que o ensinamento de Sukuinushi-sama, o mestre da humanidade e Messias precursor podia ser substituído por textos de livros disponíveis nas livrarias!


Nessa época, o  livro Kamimuki Sandji Kaisetsu era muito difícil de ser conseguido, mesmo que os kumitê quisessem comprá-lo, talvez devido à pouca tiragem ou o processo de impressão que não conseguia acompanhar a demanda e como a sua reimpressão foi suspensa, inexplicavelmente, muitos kumitê ficaram sem o livro.


«Isto mostra como ele era considerado importante pelos kumitê e recomendado pelos kanbu. Se os kumitê soubessem o que ocorreu na sua edição provavelmente se sentiriam chocados e decepcionados, de modo que fiquei me perguntando como é que o dôshi resolveu nos contar o que se passou nos bastidores, mas ele não tocou mais no assunto»


«Fiquei curioso em saber mais, mas sentí  que o dôshi havia nos lançado um desafio, como se quisesse dizer «cada um deve pensar sobre o significado disto» diz o kumitê em seu relato.


No ano seguinte o dôshi  foi transferido para outro Dôjô e muito tempo depois o kumitê soube que ele havia deixado a entidade, indo fundar uma outra seita

 

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