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As jovens da Mahikari-tai são acompanhantes gratuitas e exclusivas da entidade

Recentemente recebí alguns e-mails de aprovação de jovens ex-mahikaritai, mas o ponto em comum é o arrependimento que sentem após decorridos muitos anos. Pode-se dizer que a base da criação da entidade é o sacrifício dessas jovens.


Penso que a atitude opressiva demonstrada pelos dojô-tyô (chefe do templo) e dôshi (orientador) em relação às jovens do mahikari-tai é um cenário que presenciamos frequentemente, porém gostaria de saber que tipo de autoridade lhes permite dar ordens para essas jovens.


Não tenho experiência como mahikari-tai, mas se não me engano lhes é incutido que «os mahikari-tai são os soldados da linha de frente do Oshienushi», que deve ter o mesmo sentido de «uma ordem dada pelo superior é uma ordem dada pela sua majestade Tennô (imperador do Japão)» do antigo exército japonês.


Para os kanbu (dirigente da entidade) não interessa o futuro dessas jovens, considerando-as meros acessórios das cerimônias ou acompanhantes úteis, que podem ser usufruídas gratuitamente.


Contudo, para elas, o próprio fato de ser kumitê (crente) da Mahikari já é um obstáculo na vida. Pode ser que existam aquelas que conseguem superá-lo, vivendo uma vida feliz, mas existem também muitas outras que não conseguem.


No período pós-guerra, Kôtama (N do T: o fundador da Sekai Mahikari Bunmei Kyôdan, a Mahikari original), que trabalhava como vendedor e Seishu (N do T: também conhecida como Kôko) ingressaram na seita Sekai Kyûsei Kyô (N do T: Igreja Messiânica) pelos idos de 1947, quando ele estava com 46 anos e ela com 18, ou seja, Kôtama estava com idade de um dojô-tyô e Seishu com idade de uma colegial. Por isso digo que aqui está a base da Mahikari (os dois se conheceram quando tinham 40 e 12, mas desconheço quando se tornaram amantes).


A Seishu pode ter se sentido feliz por se tornar guru de uma entidade, mas acho que para uma mulher comum, a felicidade deve estar em uma vida normal, com namoro, casamento e filhos.


Nas publicações da entidade constam detalhes da vida do fundador e do Oshienushi III, mas não existe uma linha sobre Seishu, o que significa dizer que a entidade reconhece oficialmente que os dois eram amantes.


Também é famoso o episódio em que o Sr. Sekiguchi, que havia sido um grande patrocinador na época da cisão da entidade, comentou «a Seishu é isto do Sukuinushi», ao mesmo tempo em que levantou o seu dedo mínimo. Outro comentário famoso foi «deve-se dar o cargo de dôshi (orientador) àqueles com perturbação espiritual tão pesada que não são capazes de atuarem na sociedade»
Obs.: levantar o dedo mínimo é um gesto pejorativo (no Japão) para indicar que a mulher é amante, concubina, etc.

 

A colegial que caiu na cilada


Como falei anteriormente, pelo efeito do «raio infravermelho» e «placebo» da imposição de mão, pode-se obter um alívio quando não estamos em boas condições físicas. É mais rápido e barato do que ir a um ortopedista, por exemplo e de início até pode ser bom, mas logo depois vem o papo de «ser utilizado por Deus» e será envolvido na organização.


As jovens FR e NT eram bem graciosas quando eu ingressei na entidade há 20 anos atrás, pois estavam no 1º ano do colégio.


Acho que o foco da entidade são as colegiais. Começam com a «educação de castidade», afastando-as da sociedade através de críticas aos meios de comunicação, fazendo-as assimilar «os valores exclusivos da entidade», ou seja, vão formando um protótipo de vampiro.

 

Os homens vão se afastando gradativamente, apenas permanecendo como kanbu os especialmente malformados que não têm para onde ir, sendo que os seguidores são membros pagantes de um auto-serviço.


Normalmente, em 20 anos, uma jovem se relaciona com colegas de trabalho, viaja, se diverte, namora, casa, tem filhos e cuida deles, transformando-se rapidamente, porém essas jovens da entidade só vivenciam o «emprego» e dias de «trabalho gratuito na entidade».


Como disse, as duas jovens citadas anteriormente ainda são graciosas, mas daqui a pouco irão se tornar vampiras.


O temível são os valores pregados dentro de uma sociedade fechada.
O vampiro é aquele que suga o sangue dos outros, aumentando os companheiros e nesse caso são vampiros (pessoas) puros e corretos.

 


Percebeu que o tempo havia parado aos 35 anos


Que horror, já estou com 35!
Creeed
o!

 

O que me motivou a criar o blog foi uma ex-mahikari-tai, a NT. Escutei a conversa dela com KR, uma jovem que havia acabado de sair do colégio, onde ela disse «nunca pensei em trabalhar por tanto tempo».


Na verdade já devia estar casada há muito tempo, pois passaram-se 25 anos desde que ingressou na Mahikari.


Eu a conhecí há 20 anos atrás, quando ela cursava o 1º ano do colégio e tinha uma mãe e irmã que eram kumitê fervorosas da SM. O pai era do contra, mas provavelmente influenciado pela esposa e filha, vinha fazer o gohôshi (servidão).


Ela se tornou kumitê aos 10 anos e deve estar com 36 agora, mas após se formar foi trabalhar no banco e desde há uns 2 anos atrás ela frequenta uma escola de enfermagem.


 (Parece que o pagamento do curso é feito através de um financiamento e após adquirir a habilitação e trabalhar alguns anos no hospital indicado pela escola, não precisa fazer a devolução, porém ela só poderá se formar com 37, 38 anos e após trabalhar no hospital deverá estar com mais de 40, portanto como é que fica o casamento?)


Durante a sua devoção ininterrupta na entidade ela percebeu que o tempo havia parado, pois até então estava atarefada demais!


Vai reiniciar a vida com 35 anos e desejo-lhe sucesso, mas terá que se apressar, sob o risco de se tornar uma solteirona!

 

 

A ex-mahikari-tai transformada em compradora


A MM deve estar com uns 43 anos.


Ingressou na entidade com 10 e poucos anos, tem 25 anos de kumitê sendo uma veterana no mahikari-tai. Ela se dava muito bem com o dojô-tyô ST e a kumitê YY referidos anteriormente e ficava até tarde da noite servindo chá, etc., provavelmente pensando que estava sendo útil a Deus.


Entretanto, quando a YY deixou a entidade, foi obrigada a adquirir o aparelho ortopédico, que deve ter custado cerca de 500 mil yens. O prejuízo financeiro não foi tão grande, mas o problema é que para ela o tempo está parado há mais de 20 anos.


Parece que continua a se dedicar ainda hoje.


Possui leve deficiência nas pernas e pode não ser atraente, mas é uma pessoa muito boa, por isso gostaria que despertasse logo! Estou orando para que encontre alguém bom, mas não vou orar na SM.

 

 

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