

Aprendendo com a Sukyo Mahikari (SM)
A praga do goshintai
Postado por Ko Heibun em 4/7/2014
A praga do goshintai? As mulheres que ofereceram os seus maridos e pais como sacrifícios humanos.
(O mistério da foto: Ko Heibun diz que foi tirar esta foto, em um dia qualquer, somente para ilustrar o post e se surpreendeu depois, ao ver nela, duas das protagonistas referidas por ele neste post e que aparecem nas janelas do dojô. Coincidência ou.......?)
É verdade que se os goshintai não possuem poder de salvação, também não possuem nenhum poder de destruição, porém produzem efeitos misteriosos, como os casos abaixo e que se relacionam apenas a 13 goshintai de um único dôjo.
Em primeiro lugar, reparem que os pais ou maridos das famílias que receberam o goshintai sofreram morte prematura, adoeceram gravemente ou se tornaram deficientes, conforme eu mesmo presenciei, pois conhecí-os todos.
Pelo levantamento que fiz, houve morte em 8 famílias um pouco antes de receberem o goshintai, morte e doença grave em 3 famílias após receberem o goshintai e 2 famílias incólumes ou sem dados.
Caso de solteironas, que perderam o pai cedo
▲Y Y Alguns anos após perder o pai, que não era kumitê, recebeu o goshintai e logo depois a sua mãe de 60 e tantos faleceu, deixando-a sozinha. Pouco depois foi expulsa da entidade pelo hossa Itikawa, juntamente com o dojô-tyô S, sendo-lhe confiscado o goshintai.
▲HT Nunca vimos a sua mãe, que pode ter falecido cedo. Após a morte do pai mi-kumitê, paralisado no leito, ficou sozinha e solicitou o goshintai, desempenhando atualmente o cargo de ossewanin, tendo sido kaityô também.
Caso de morte prematura do marido e dedicação fervorosa
▲ Família MK Desconheço os detalhes, porém o marido, que era kaityô do ossewanin, faleceu prematuramente deixando 3 filhos, que depois de crescidos, a família solicitou o goshintai.
▲Kumitê HT Após a morte do marido aos 60 anos, de câncer, ela recebeu o goshintai.
Caso Inexplicável
● Família F O marido parece ter solicitado o goshintai, parece ser kumitê veterano, mas não aparece no dojô.
Caso Problemático
●Família da TS
Esta família é uma das que desempenham papel central no dojô, mas o marido chegou a ser noticiado na TV por ter sido preso, quando pagava uma menina do ginasial para se relacionar sexualmente com ele. A família recebeu o goshintai após a soltura dele, mas o filho mais velho recusa-se a participar do goshintai-sai (cerimônia mensal da família), preferindo permanecer no seu quarto ao lado.
O marido só comparece no dojô quando a entidade lhe dá algum trabalho para fazer e a filha mais velha divorciou-se pouco depois de casar. Desse jeito, só resta à TS se devotar mais!
Caso de doença e deficiência após o recebimento do goshintai
◆ Família FI O marido, titular do goshintai, apesar de jovem, era kumitê veterano. Logo após o recebimento do goshintai tornou-se deficiente físico. Como se transferiram para outro dojô desconheço os detalhes.
◆Família F A kumitê C é kaityô do ossewanin. Após o recebimento do goshintai o marido adoeceu gravemente, necessitando de fisioterapia até a data de hoje.
Caso de Kanbu regionais que são barra-pesada
◆Dojô-tyô SY Ele foi dojo-tyo de segunda geração, sendo genro do primeiro dojo-tyo. Afastou-se do dojo por ter se tornado viciado em jogo de patinko (pin-ball), ficando imensamente endividado e pedindo empréstimo até para os kumitê. Aos 50 e poucos foi denunciado pelo hossa Shôiti Itikawa, sendo destituído do cargo de dojo-tyo.
◆Família da FK A K é titular do goshitai e a sua mãe, ex-dojo-tyo, teve morte prematura. O filho da K é deficiente mental e ninguém sabe sobre o marido dela, se está vivo ou não, pois ninguém o conhece.
▲Família da TJ(à direita na foto)O marido faleceu aos 30 e tantos, deixando 2 filhos.
Após receber o goshintai ascendeu na carreira de kumite, tornando-se jun-kanbu. Financeiramente melhorou muito graças ao seguro de vida que o marido deixou, juntamente com a pensão-sobrevivente e aposentadoria do marido, devendo receber também os bens dos pais como herança. Obviamente a entidade não deixará escapar uma jovem viúva apetitosa como ela.
Espero que K e N, seus filhos, possam protegê-la!
▲Dojo-tyo HY(à esquerda na foto)A irmã mais velha, que era o pilar da família, havia casado jovem, mas perdeu o marido logo, ficando com uma considerável herança e que trouxe consigo, quando retornou à sua família. Essa herança tornou-se a base para a dedicação da família da dojo-tyo H, que veio a se tornar dojo-tyo Baba-ban, perseguindo as kumitê tímidas.(Baba-ban=versão adulta de Suke-ban (líder de delinquentes juvenís)).
▲Família de H O avô era dojo-tyo em Hokkaido, sendo que a mãe era uma Mahikari baka (algo como Mahikari babaca), porém devido à morte prematura dos pais o goshintai foi devovido ao dojo,onde permanece até hoje. O kumitê H era Mahikari-tai, mas foi expulso alguns anos atrás, embora quase ninguém saiba disso. O motivo parece ser uma grave falta cometida e que pode ser desvio de dinheiro, pois ele parecia sempre necessitar de dinheiro.
A oferenda de sacrifícios faz parte de ritos religiosos!
Até onde eu sei não existe uma família feliz na entidade. Pela sequência, a próxima vitima será o presidente do ossewanin, o kumitê B. Espero que as suas filhas M e K possam proteger o pai!!
Meu comentário a este artigo do Kô Heibun:
Esta espécie de estatística é muito útil por mostrar evidências de que «o goshintai não possui ligação nenhuma com Deus». A foto da fachada do dojô, tirada «por acaso» por Kô Heibun, mas que mostra a imagem de duas das protagonistas deste artigo, chega a ser arrepiante, mesmo sendo uma coincidência.
As experiências vividas por mim, em relação aos possuidores de goshintai são inúmeras, porém relato aqui somente as mais marcantes, três do jun-dojô de Belém, onde conhecí a MS e um do dojô de Saitama, no Japão.
Do jun-dojô deBelém
1. A minha omitibiki-oyá (pessoa que me encaminhou)Dna. MS, de seus 70 e tantos hoje, foi a responsável pela introdução e expansão da Mahikari em Belém do Pará, com uma considerável bagagem de dedicação à seita, tendo desempenhado inúmeros cargos importantes. Foi a primeira família a receber o goshintai e gosonzô na região.
Após o falecimento do marido, ex-dojô-tyô, devido à diabetes, a sua filha mais velha passou a sofrer de distúrbio mental, atentando contra a própria vida e alguns anos depois a Dna.MS teve de entregar o cargo de dojô-tyô hossa, acusada de desvio do dinheiro do dojô e se mudou para o Japão.
2. A jun-kanbu N era uma viúva de seus 70 e tantos, extremamente dedicada e esforçada, que encaminhou todos os seus 4 filhos. Possuía goshintai e gosonzô e não media esforços em impor a mão tanto no dojô quanto fora dele, porém alguns anos após perder o filho mais velho de câncer, ela mesma faleceu de câncer no estômago.
3. A família S era um exemplo de família devotada, com todos os membros kumitê, mas alguns anos após o filho mais velho tornar-se kanbu, o pai faleceu de câncer e atualmente este filho kanbu está parcialmente cego, como resultado da tuberculose (ou efeito colateral do medicamento tomado).
Do Dojô de Saitama
4. Na época em que morei na província de Saitama, no Japão, a minha ossewagakari foi a Sra. S, de pouco mais de 70 anos, extremamente devota, ao ponto de ir ao dojô diariamente. O marido, apesar de kumitê, só comparecia no dojô por ocasião da cerimônia mensal e o filho,com leve transtorno mental, era mahikari-tai.
Participei muitas vezes do goshintai-sai na residência dela e todas as vezes, invariavelmente, ela me presenteava com frutas e 5kg de arroz integral da fazenda Yokô, sempre me convidando para irmos juntas participar dos eventos no SUZA.
Era uma ossewagakari que não só se preocupava com o meu kamimuki, mas também com o meu bem-estar, de modo que a admirava e gostava muito dela e custei a acreditar quando ela me revelou que haviam descoberto câncer no seu fígado.
Lembro-me até hoje da sua expressão triste e abatida, quando lhe apliquei o último okiyome, pois logo depois ela foi internada e faleceu.
Soube, mais tarde, que o filho havia saído de casa, mudando-se para Hokkaido, ao norte do Japão e que o marido havia devolvido o goshintai e gosonzô, mudando-se também para destino ignorado.
Através desses casos e de inúmeros outros, podemos ver que os apetrechos sagrados da Sukyo Mahikari, como o omitama, goshintai e gosonzô não proporcionam a proteção tão propalada pela seita, nem servem para purificar o «mundo espiritual» da casa ou do local onde se encontram.
As eventuais infelicidades que acontecem aos seus possuidores podem ser consideradas como coincidências, uma vez que esses objetos não passam de meros adornos, sem nenhum poder especial, sendo que o único prejuízo decorrente deles é o preço que os kumitê pagam à seita para obtê-los, devolvendo-os, muitas vezes, quando deixam a seita, devido à conversa fiada incutida por ela, de que os apetrechos sagrados são emprestados por Deus.
Existem kumitê que alegam ser a Sukyo Mahikari uma entidade voltada ao bem, de influência benéfica aos jovens, com uma prática que purifica o espírito, mente e corpo, mas o malefício está justamente em se pretender ser a salvadora da humanidade, «vendendo» um manual e prática para a solução de todos os males e que acabam alimentando nos seus seguidores uma dependência e expectativa totalmente nefastas.
