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A  origem profana da continência do mahikari-tai-in feminino

 


O ex-kumitê japonês Ko Heibun fala do desconforto que sentia em relação à forma de fazer continência dos membros femininos do Mahikari-tai (espécie de guarda juvenil da seita), até  descobrir o motivo: a continência teria origem na posição dos dedos das strip-teasers, para exporem as suas partes íntimas ao público.


Lendo o seu post lembrei-me que os orientadores japoneses  da minha época costumavam contar que nos primeiros anos da fundação da entidade SMBK ,Yoshikazu Okada gostava de levar os jovens candidatos a orientadores para conhecerem a vida noturna da cidade, onde se incluía shows de strip-tease, sob a justificativa de estudo social.


Embora tal justificativa fosse até compreensível, ao analisarmos a vida deste japonês esperto, cujo objetivo na vida era ser idolatrado como guru, levando uma vida nababesca à custa dos seguidores e satisfazendo a sua tara por jovens ingênuas, esta tese do Ko Heibun faz pleno sentido, até porque eu também sempre achei a forma de fazer continência dos mahikari-tai-in, no mínimo risível.


O texto do Ko Heibun incluía, originalmente, a foto-montagem de uma strip-teaser com as pernas abertas e o goshinmon cobrindo a sua parte íntima, mas não coloquei aqui por razões óbvias.


A continência do mahikaritai-in feminino teve origem no delírio de Kôtama
Post de Ko Heibun em abril de 2017


Desde que eu ingressei na entidade sempre sentí aversão e algo imoral na continência feita pelos membros femininos do Mahikari-tai. Diria mesmo uma sensação arrepiante.


A forma de bater continência na polícia, no Jieitai( Força de Defesa do Japão ) ou no escotismo é a mesma para ambos os sexos, mas qual seria o motivo de somente os membros femininos do Mahikari-tai serem forçadas a fazer continência de uma forma diferente?


Eu  sempre tive pena delas, pois tinha a impressão de que eram forçadas a fazer algo (que não queriam) e também tinha a impressão de que eu havia visto aquela forma antes, em algum lugar.


 Somente recentemente me lembrei onde havia visto. Foi no teatro Ôgon em Yokohama, há muitos anos atrás.
Todos os kumitê antigos sabem muito bem que Kôtama era casado e que possuía uma amante chamada Kôko (Keiju, Seishu) 28 anos mais jovem do que ele. Kôtama Okada não era uma pessoa de reputação ilibada. Pode-se dizer que era um sociopata, louco e criminoso, tanto quanto o Shôko Asahara da seita Aum Shinrikyô, Hôgen Fukunaga da seita Hô-no-Hana Sanpô ou Kôji Takahashi do Life Space.


Nós, os mortais comuns, temos certa facilidade em sermos enganados por pessoas demasiadamente fora do senso comum. É preciso pensar de modo não-convencional para podermos despertar!


 Sendo assim, resolví  reproduzir o delírio que Kôtama deve ter tido, elaborando uma colagem de imagens que peguei da Internet.
 (Penso que) a continência do mahikari-tai-in feminino foi criada com base no show de strip-tease que Kôtama assistia.


Teatro de strip-tease e as strip-teasers que expunham as suas partes íntimas


Na atualidade quase não existem, mas no passado, na época em que Kôtama era vivo, existiam, no centro comercial, os teatros dedicados aos shows de strip-tease, com licença para funcionar.
Entretanto, nos bairros distantes, como o bairro Ôgon, em Yokohama, haviam teatros que apresentavam shows considerados ilegais, onde as strip-teasers abriam as pernas e expunham as suas partes íntimas, com a ajuda dos dedos  indicador  e médio abertos.

Daí me ocorreu que esse gesto com os dedos lembra muito a continência feita pelos mahikari-tai-in feminino, embora eu não tenha perguntado ao Kôtama.

 

As mahikari-tai-in que lerem este post provavelmente se sentirão tão envergonhadas que nem poderão envergar o uniforme! Por esta razão estou escrevendo este post, desejando que o maior número possível de jovens possam despertar.
 







 

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