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A kumitê japonesa que faleceu de câncer após consagrar a vida ao seminário superior

Postado em 31 de julho de 2013 pelo ex-kumitê japonês Kô Heibun(http://uritakego.blog.fc2.com/)

 


A kumitê Hori não era apenas fervorosa, mas fanática. Obviamente ia ao Dojô diariamente, participando em todos os eventos da entidade e do Dojô.


Eu não gostava do modo como ela agia, pois pelo fato de ser fervorosa, chegava a dar ordens para as pessoas e uma vez dada a ordem, perseguia as pessoas até cumprí-la. Penso que as kumitê mais tímidas tinham medo dela.


Era, portanto, uma verdadeira Mahikari-baka (N.doT: algo como Mahikari babaca).


A elevação do grau de omitama é algo valorizado por todos os kumitê, mas na época em que ingressei na seita, a Hori já era de grau intermediário e se esforçava diariamente na expansão, visando a elevação para o grau superior, até que, com pouco mais de 45 anos, ela começou a vir ao Dojô, com a cabeça coberta com um lenço. Nem era preciso perguntar para saber que aquilo era para esconder a queda do cabelo, resultante da quimioterapia.


Mesmo assim, sem esmorecer, conseguiu encaminhar a tia quando estava com 47 anos, totalizando 7 encaminhamentos, que possibilitou a assistência do seminário superior.


Entretanto, a essas alturas ela já não conseguia trabalhar e devia estar com dificuldades financeiras, mas continuava com a atividade de expansão, adquirindo mensalmente 100 revistas Mahikari (equivalente a 30 mil yens) e no ano seguinte fez um esforço sobrehumano para reassistir o seminário superior. Apesar disso, ela faleceu aos 49 anos, menos de 1 ano depois.


De fato, ela havia consagrado a sua vida ao seminário superior!


Após o seu falecimento, os comentários que se ouviam no Dojô eram: «A Hori foi salva», «A Hori foi feliz», «Alguém devia fazer o omitibiki do irmão dela...», sendo que os pais dela e a tia já eram kumitê.

 

Vale lembrar que pelo ensinamento budista, aquele que falece antes dos pais não alcança o Jôbutsu (paz eterna).


As pessoas não têm como saber se a Hori queria continuar a viver e que talvez pensasse que alcançando o grau superior fosse curada! Será que se a Hori achava que era feliz significa que ela era feliz?


Pouco depois a tia faleceu de câncer e o seu marido (o tio da Hori) chegou a ingressar na seita, mas atualmente trava uma batalha contra o câncer (GAN em japonês).


Só posso dizer GAAAAN!!!!! (onomatopéia para algo chocante).


Por essa época, comecei a sentir que as pessoas que estavam no Dojô eram zumbis.


Parece que a Hori foi encaminhada pela kumitê YY, quando tinha 30 e poucos anos.


A YY era uma kumitê de grau superior, ex-vice-kaityô do Ossewanin e que deixou a seita após tentar vender aparelhos ortopédicos pelo sistema de marketing multinível para os kumitê, em parceria com o Dojô-tyô ST.


Que estranhas pessoas são esses kumitê de grau superior!

 

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